Quando comecei a estudar coreano, japonês e esperanto (preciso urgentemente relembrar desse idiomas, que estão adormecidos em mim), via que meu sotaque influenciava na minha fala, quando falava no idioma (ooh! Descobriu quando que seu sotaque influencia na fala de um outro idioma?). E aqueles vícios do meu sotaque paulistano como por exemplo: O "r", o "einteindeindo", e geralmente o "s" que atrapalha, virando "z".
Então decidi acrescentar um novo sotaque a minha língua materna (isso não quer dizer que eu tenha que perder o meu sotaque, mas sim, ter uma ampla maneira de falar). Desde que decidi isso, a cada dia melhoro minha dicção na hora de falar sem sotaque (mas sem deixar de falar com o meu sotaque paulistano, no meu dia-dia). Um exemplo que dou para você que quer também melhorar sua dicção na hora de falar outro idioma é:
Se você quer ter o sotaque com o "r" expirado, tente falar como uma pessoa do Nordeste (quem já é do Nordeste tem um grande facilidade em melhorar a dicção, pois é mais fácil melhorar a entonação, do que trabalhar uma consoante só do que tudo de uma vez) , vai ficar muito falso, porque é forçado, mas vai se acostumando e sairá naturalmente. Ah, e fale ao pé da letra como é escrito (vencendo, ao invés de "veinceindo").
Se você quer um sotaque com o "r" de Camila Pitanga, ou Adriana Esteves, rosne como um cachorro por 8 segundos e aos poucos vá diminuindo o tempo e o volume (sério, é para acostumar e não esquecer como faz).
Escute o Jornal Nacional e ouça como pronunciam a sílaba tônica (tipo, em "PORta", o "por" sai mais forte) e a sílaba átona (tipo, em "PORta", o "ta" vem depois e a sílaba que vem depois da sílaba tônica, geralmente, é pronunciado bem baixinho e rápido, repare quando falam no Jornal Nacional).
Então, é dessa maneira que você terá uma maior abrangência e quem consegue mudar de sotaque simultaneamente, consegue reproduzir novos sotaques e também em outras línguas
Nenhum comentário:
Postar um comentário